7.7.06

_ Férias.

Tempo de relaxar. Quero fazer tantas coisas, mas nada de ficar planejando, prometendo. Vou deixar as coisas acontecerem. E elas acontecem.

_ Layout.

Estou planejando um layout novo. Esse verde já cansou minha beleza. Além do mais, não já é época de primavera, tanta coisa mudou por dentro que por fora merece mudar também, não acham? Aguardem.

_ ....em bosques tão verdejantes que nunca conheceram inverno.

Já teve a sensação de "prever" o futuro. Simplesmente saber o que aconteceria? Será que isso realmente pode acontecer? Acho que todo mundo já parou pra pensar nisso, pois o futuro é uma coisa tão fascinante...

Para saber como acaba, tem que ler até o final.
Pt 2

Não, Jaqueline nunca escreveu nada tão “grandioso”. Suas estórias eram todas otimistas e simplistas. Até uns 14 anos, escrevia sobre o fantástico. Bruxas malvadas que invejavam princesas, fadas que se apaixonavam por garotos que adoram andar em bosques tão verdejantes que nunca conheceram inverno, fantasmas em busca de paz e redenção, animais que conversavam com seus donos e davam melhores conselhos que humanos. Mas logo os temas se esgotaram e ela se viu adolescente, cheia de coisas divertidas para contar e fantasiar. Podia criar mundos onde ela era o que queria ser e fazer o que bem entender. Roubar corações, ter todos os amigos, ser rica e famosa. Começou a escrever, coisas tolas, que ela achava um máximo. Um dia, se deparou com um fato que a levou a vasculhar seus rascunhos e a assustou tremendamente. A estória que chamou sua atenção foi sobre uma menina que estava muito afim de um garoto duas séries a frente. Mas a suposta melhor amiga o roubava. Fato comum, mas o intrigante é que aconteceu exatamente a mesma coisa dois meses depois. Porém, quando escreveu, não havia garoto duas séries a frente, tão lindo como aquele. Um tempo depois, a inspiração de Jaqueline a levou a escrever uma estória muito bonitinha sobre uma garota que perdia um livro, de capa vermelha, e quem achava? O menino mais bonito da sala! Um mês depois, a professora falou sobre um livro de poesias que havia na biblioteca, atiçando a curiosa paixão literária de Jaque. Coincidentemente, sua capa era vermelha, vermelho paixão ardente. Só que suas poesias eram complicadas e profundas como ela ainda não era e não podia sentir. Quando sua amiga chamou para ver o jogo de futebol dos meninos do último ano, saiu correndo e o livro foi esquecido. Na semana seguinte, já em pleno desespero por ter que pagar outro, aquele menino lindíssimo veio devolvê-lo. O vermelho sangue ficou tímido perto das bochechas rubras de vergonha e felicidade da jovem. Duas coisas escritas, duas coisas realizadas. E tinha mais ... o conto sobre a prova de matemática bem sucedida também tinha se tornado realidade. E sobre uma jovem que contava a história de como uma prima poeta tinha arranjado o homem dos sonhos na fila da padaria. Apesar da falta de talento, Jaqueline podia prever o futuro nas linhas de suas fantasias cotidianas? Seria ela uma espécie de... vidente? Poderia desejar coisas e estas acontecerem?



Continua .....

1 comentários:

Anônimo disse...

Preciso falar com essa Jaqueline....