15.7.06

_ Squeeze!

Adotei dois gerbils lindos na quinta. Estava tão ansiosa pela chegada deles, pesquisando, vendo um monte deles... E agora eles estão na bagunça que podemos chamar de lar, puxaram pra mim, como pode-se ver, dormindo ou comendo deliciosas sementes de girassol. É uma sensação ótima cuidar de criaturinhas tão alegres, indefesas e sociavéis. Tudo bem que o Berquélio ainda acha que minha mão é uma semente gigante e albina de girassol, mas...

_ As delícias e horrores da primeira vez.

A adolescencia é ótima por isso... Se faz tantas coisas pela primeira vez! E bom ver coisas que você nunca achou que se realizariam acontecendo. Acho que quando se fica mais velho, essas coisas rareiam ou passam despercebidas, o que seria uma pena. Mas por enquanto, elas estão apenas ficando mais intensas, mais vivas e grudando na memória de forma absurda. Acho que essa é a que torna a adolescência ainda melhor que a infância... a consciência que é a primeira vez, poxa, é a primeira vez! Como andar a 50 km/h naquela estradinha, uhu, emoção, adrenalina! E depois quase arrancar o portão da casa da sua vó... pequenas coisas ... as delícias e horrores....

_ Projeto estranho ....

Estou com um projeto de contos, bem interessante a princípio, na cabeça. Começo a escrever hoje, depois de atualizar isso aqui e arrumar essa porcaria de PC, que sem ele eu não vivo. Aguardem, talvez eu poste aqui, talvez não. Mas dou notícias.

_ ... a doçura e inocência de quem nunca chorou por amor ...

Ah, o amor é a melhor inspiração? Jaqueline se enche de esperança e prepara sua obra-prima! Penúltima parte!

Para saber como acaba, tem que ler até o final.
Pt. 3

Havia um conto recente que tinha escrito. Sobre dois jovens que se conheciam na internet e viravam namorados. Este seria um ótimo desejo para se realizar. E sem dúvidas, se realizou. Uns três meses depois, mas estava quase comprovado seu “poder psíquico”. O garoto era um pouco diferente do idealizado, mas parecia ainda mais atraente, talvez pelo simples fato de ser real. Saíram duas vezes e Jaqueline já estava totalmente apaixonada. Aos 16 anos, qualquer coisa parece irresistivelmente apaixonante! Então, decidiu testar definitivamente a mágica que parecia acontecer quando escrevia. Juntou um monte de folhas, respirou fundo e sentiu-se a princesa arregaçando as mangas do vestido e empunhando sua espada.
As palavras saltavam direto de seu coração adolescente para a caneta, sem passar pelo cérebro. A história tinha o ritmo doce de uma tarde perfeita de primavera sem nuvens no céu, a doçura e inocência de quem nunca chorou por amor e a vitalidade de quem tem todo o tempo do mundo para viver. A prima de Jaqueline com certeza diria isso da estória e se encheria de orgulho. A melhor de todas. Começava com uma manhã lindíssima, sem sono e sem cansaço, na escola. A protagonista, que com certeza era Jaqueline, além de prestar atenção na aula, viajava em sonhos românticos com o garoto de seus sonhos que agora estava tão perto que poderia ser dela. Só de passar os olhos pelas linhas, pela primeira vez, muito bem escritas, podia-se sorrir. Todos comentavam que estava apaixonada, e ela, tímida, negava e não dizia coisa alguma. Era tão bom, que se escapasse da prisão ardente que era seu coração, poderia estragar. As duas últimas aulas trocavam de posição, pois o professor faria uma experiência no laboratório. Na saída, com passarinhos felizes cantarolando, coisa meio complicada de acontecer na bagunça que era aquela cidade, a cheia de alegria protagonista respirava fundo e do outro lado da rua esperava seu príncipe encantado. Sorria, com aquele jeito encantador, seus olhos tão azuis quanto o céu. Ele tinha vindo só por ela, pedi-la-ia em namoro. O conto acabava num lindo beijo cinematográfico. Ah, os sonhos, os sonhos.
Continua ...

1 comentários:

Anônimo disse...

Bonitinha a história.

Acho que é a convivência gerbiônica :-)
bjão