10.7.05

_ Melhor iluminação ... 1963, Nosso Ano!
Reviver as lembranças da noite de 3 de Julho de 2005 é aquecer essa madrugada horrível de sábado. Sim, o trabalho sem amor me rendeu o prêmio de Melhor Iluminação e rendeu para o grupo o prêmio de Melhor Espetáculos entre outras cositas más. Uma noite boa, maravilhosa, ao lado de quem gosto tanto... Meus amigos e ele. Aquele detalhezinho no meio de tanta gente que me viu subir ao palco e abraçar o meu troféu... Aquele menino que estava cansado e quase passando mau... o prêmio maior era a presença dele. Porque a presença dele sim, é um ato de amor.
_ Puf.
Dia chato demais... Uma semana inteira se passou e nada se fez, a não ser ficar morgando nesse computador maldito. Eu preciso estudar... Falta vontade, está muito frio... Frio é bom e meu frio não é mais solitário. Mas hoje a noite é... E ela me transporta acidentalmente para outros infernos <> gélidos de minha vida. Sábado gastos na frente do computador de coração vazio e sem esperança, aquele aperto no peito e as lágrimas prontas para serem choradas. Hoje tem esse gosto, apesar de estar de coração cheio e saber que amanhã vai tudo passar. Os dias ruins da TPM não podem ser evitados nem quando se está apaixonada! ><
_ Mil Horas.
Quero postar meu conto. Talvez o faça por partes. Minha sorte é que ninguém me lê, não tenho compromissos de leitores ávidos por saber seu fim. rs Mil horas é um conto triste, é um conto libertador para sua personagem. Lembro-me de como começou a ser escrito, seu berço... Na espera. Naquela espera no metrô Santa Cruz que nunca acaba. Caderno e lápis em mãos, a dor de meu personagem finalmente tornando-se palpável atráves da palavra. Eu vi tantos rostos enquanto esperava e nenhum me pareceu o dela... Ela sequer tem nome. E eu ainda a faço perder a alma, o folêgo e amor... Terminou de ser escrito em um dia como esse, chato, aborrecido, carente... Na escola, no intervalo enquanto todos conversavam eu me dava por completo para fazê-la seguir seu rumo triste. Talvez eu devesse achar outra alma por aí e dar-lhe uma chance de salvar-se atráves de minhas palavras, já que é um dia inspirado, onde posso respirar essa tristeza de minhas personagens. Mas é tarde ... vou domir. E nascer de novo, disposta e sem TPM para um domingo lindo de inverno.
Até

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