1.7.05

_ Por favor, falem ALTO e CLARO!

Festival de Teatro do Santo Agostinho ... segundo ano. A primeira vez a gente nunca esquece, mas a segunda é bem melhor? Não sei, o resultado eu só vou saber no domingo, na premiação. Mas aqui eu deixo minhas impressões. Era pra ser a semana mais legal do ano, assim eu pensei naquela segunda de manhã. Mas não foi... Foi uma semana fria de inverno, sem emoção. Sem paixão e brilho. E pisar no palco de novo e mexer nos botões da luz... acho que foi solitário. É o que eu disse pra Aline enquanto estavámos sentadas no ônibus: um buraco. Sim, dentro do meu coração... cadê tudo aquilo que eu vi e senti ano passado, no mesmo dia primeiro? Todo aquele clima? Fragmentou-se numa memória tão doce, tão gloriosa, que jamais deveria ser tocada. Nesse mesmo dia primeiro, enquanto eu carregava um esquilo de isopor pintado por mim, senti que seria a última vez que pisava ali. Que sentiria aquela sensação. E não me enganei. Fica o vazio e o sentimento de um trabalho bem feito, apesar de tudo. Um trabalho, não um ato de amor.

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